Quando é necessário realizar a cirurgia para retirar as amígdalas?
- Número de procedimentos diminuiu desde a década de 1970
- Entretanto, cirurgia é indicada para infecções bacterianas, quando ocorrem sete casos em um ano, cinco em um período de dois anos ou três por ano em um período de dois anos
Localizada no fundo da garganta, as amígdalas são grandes aliadas do sistema imunológico, pois criam anticorpos e combatem bactérias e vírus que entram no organismo pelo ar ou pelos alimentos ingeridos. Por serem a primeira barreira de proteção do corpo, estão suscetíveis a infeccções, como a amigdalite – inflamação nas amígdalas caracterizada por dores de garganta, dificuldade de engolir e febre.
Para evitar o problema, anteriomente, muitas pessoas recorriam à cirurgia para remover as amígdalas, porém esse quadro mudou. “A procura pela extração das amígdalas perdeu sua força desde a década de 1970, devido à evolução dos antibióticos no combate ao problema e definições mais claras estabelecidas pela comunidade médica sobre a necessidade do procedimento”, comenta a Dra. Renata Garrafa, otorrinolaringologista do Hospital Paulista.
Entretanto, a especialista explica que, em determinados casos, a remoção das amígdalas é indicada:
- Hipertrofia, ou seja, aumento de tamanho das amígdalas, que pode causar problemas de respiração, alterações na face, no sono e na fala;
- Histórico de amidgalite grave;
- Amigdalites de repetição, causadas por bactérias, quando identificadas sete infecções em um ano, cinco infecções em um período de dois anos ou três infecções por ano em um período de dois anos.
O procedimento dura entre 30 minutos e 1 hora, com aplicação de anestesia geral. O paciente é internado durante algumas horas para se recuperar totalmente, mas tem alta no mesmo dia. Porém, em casos em que o enfermo não consegue se alimentar ou ingerir líquidos, pode ser necessária a permanência durante uma noite.
Fica a dica
A Dra. Renata Garrafa reforça que um otorrinolaringologista deve ser procurado assim que o paciente sentir os sintomas abaixo que possam indicar amigdalite:
- Dor de garganta por mais de dois dias
- Dificuldade para engolir
- Garganta vermelha e inchada
- Febre e calafrios
- Tosse seca irritativa
- Perda de apetite
- Mal-estar
“O tratamento caseiro e a automedicação não são recomendados, pois os problemas podem se agravar e dificultar a intervenção médica”, finaliza a médica do Hospital Paulista.
Sobre o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia
Fundado em 1974, o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia, durante sua trajetória, ampliou sua competência para outros segmentos, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, procedimentos para Cirurgia Cérvico-Facial, bem como Buco Maxilo Facial.
Em localização privilegiada (próximo ao Metrô Vila Mariana e às novas estações da linha 5-Lilás – AACD Servidor, Hospital São Paulo e Santa Cruz), possui 42 leitos, UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 10 salas cirúrgicas, realizando em média, mensalmente, 500 cirurgias, 7.500 consultas no ambulatório e pronto-socorro e, aproximadamente, 1.500 exames especializados.
Referência em seu segmento e com alta resolutividade, apresenta índice de infecção hospitalar próximo a zero. Dispõe de profissionais de alta capacidade e professores-doutores, sendo catalisador de médicos diferenciados e oferecendo excelentes condições de suporte especializado 24 horas por dia.