Rinoplastia funcional: entenda a cirurgia que prioriza a saúde respiratória

A rinoplastia funcional consiste na cirurgia para resolver distúrbios respiratórios ocasionados por problemas no nariz, podendo ser realizada em conjunto com a rinoplastia estética. As duas têm como objetivo melhorar a qualidade respiratória do paciente e restabelecer a simetria do órgão, respectivamente.

“Ao contrário da rinoplastia, que tem um objetivo exclusivamente estético, a rinoplastia funcional é realizada para corrigir a estrutura interna (septo) e ou externa (pirâmide nasal – óssea e ou cartilaginosa) do nariz, restabelecendo sua função respiratória”, explica o otorrinolaringologista do Hospital Paulista Dr. José Eduardo Lutaif Dolci.

Entre as diversas possibilidades de correção na cirurgia estão o desvio de septo, narizes tortos em decorrência de crescimento e traumas e pinçamento de válvula nasal interna ou externa, que causam obstruções e deformidades congênitas – quando é necessário reconstruir o nariz.

Segundo Dr. Dolci, na grande maioria das vezes, as cirurgias estão juntas, tanto a estética, como a funcional.

“Devemos chamar a atenção à formação do otorrinolaringologista, que deve conhecer tanto a parte funcional como a parte estética do nariz. Os desvios septais são os maiores causadores da dificuldade em respirar, assim como as hipertrofias de cornetos. Por isso, as cirurgias devem acontecer de forma combinada”, destaca.

O especialista ainda fez menção ao cirurgião Jacques Joseph, conhecido como o pai da rinoplastia moderna. “Não é plausível termos que chamar dois engenheiros, um para a construir o piso e outro para construir o teto de uma casa. Da mesma forma, usamos como analogia a cirurgia do nariz. Um único cirurgião deve ser capaz de fazer a procedimento por completo.”

Reconstruções e cirurgias malsucedidas

O médico ressalta que a rinoplastia funcional também é utilizada para corrigir cirurgias estéticas malsucedidas. “À medida que as técnicas de rinoplastia evoluíram, cirurgias mais invasivas deixaram de acontecer. Hoje em dia, é menos comum encontrarmos cirurgias destrutivas como no passado. Porém, é absolutamente comum que um cirurgião faça reconstrução de rinoplastias anteriores, que possam ter deixado sequelas e problemas respiratórios importantes”, explica.

Segundo o especialista, em meio às décadas de 1960 e 1970, os procedimentos causavam inúmeros problemas de ordem funcional, como pinçamento de válvula e perfurações septais. “Hoje, as técnicas são mais conservadoras e as cirurgias, estruturadas. Os especialistas priorizam a manutenção da função do nariz.”

Dr. Dolci finaliza com um alerta sobre a importância de priorizar bons hospitais na realização dos procedimentos. “Esse é, realmente, um diferencial. No Hospital Paulista, por exemplo, dispomos de uma estrutura excelente, além de uma equipe altamente capacitada. Nosso centro cirúrgico é muito bem equipado e os quartos trazem o conforto necessário para o pós-operatório”, finaliza o médico.

 

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